Grupo do PET apresenta trabalhos de iniciação científica no EVINCI 2022

 

Equipe 01: Poliana Dutra, Juliana Molina e Amanda Lisczhovski.
Tema: Como as Democracias Morrem. 
Apresentação:

O trabalho se debruça em analisar a obra “Como as democracias morrem”, dos autores Steven Levitsky e Daniel Ziblatt. O primeiro é um cientista político que se dedica à pesquisa da América Latina e do mundo em Desenvolvimento. Já Ziblatt tem como linha de pesquisa a Europa do século XIX até os dias atuais. Tendo em mente a atuação de ambos, a produção da obra (2018) tem como foco as eleições norte-americanas de 2016. À época, dentre os candidatos que concorriam à presidência estavam: Donald Trump, representando o partido Republicano, e a Hillary Clinton, o Democrata.  

Por ter sido uma eleição turbulenta, os pesquisadores, perpassando por diversos períodos históricos, passaram a questionar se a democracia estava sendo respeitada. Portanto, segundo os autores, as democracias morrem de acordo com o contexto daquele momento, exemplo disso é a guerra. 

 

Equipe 02: Christopher Zanetti e Kimberly Tudisco.
Tema:  As condições de trabalho na Indústria Têxtil brasileira.
Apresentação:

 
O conceito de ‘trabalho’ teve o seu estopim na Revolução Industrial, da metade do século XVIII, na Europa. Resgatar o contexto histórico do período, permite compreender algumas particularidades do ‘trabalho’ à época. Dentre elas, estão: jornada de 18h/dia, em condições insalubres e com inúmeros acidentes de trabalho. Mesmo com o passar do tempo, no Brasil, por exemplo, essa exploração da mão de obra do trabalhador ainda se faz presente. 

No decorrer da apresentação, a acadêmica enfatiza que, na grande maioria, os imigrantes são submetidos a situações deploráveis de trabalho. Aqueles não possuem acesso à Justiça e aos direitos básicos de um cidadão, como destaca Kimberly Tudisco.

 

Acadêmico: Wagner Larangeira.
Tema: Como a cultura e a educação influenciam a obrigatoriedade do voto em uma democracia.
Apresentação:

Para dar início a apresentação, o acadêmico Wagner Larangeira relembra que o voto é obrigatório no Brasil para maiores de 18 anos e alfabetizados; e facultativo aos analfabetos,  maiores de 70 anos e nas faixas entre 16 e 18. O questionamento que norteou a pesquisa foi: ‘será que a obrigatoriedade do voto é totalmente efetiva?’. 

Para fazer um paralelo entre o Brasil e os países de primeiro mundo, o acadêmico mostra alguns dados estatísticos que corroboram com a tese da pesquisa. Por exemplo:

-> Áustria: IDH 0,916 (ocupa 25ª posição do Ranking Mundial). 

-> Suécia: IDH 0,947 (ocupa a 7ª posição). 

-> Canadá: IDH 0,936 (ocupa a 15ª posição). 

-> Brasil: IDH 0,754 (ocupa 74ª posição).

Tendo em mente que o cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é calculado a partir de três indicadores: educação, saúde e renda,  ele ainda levanta outra reflexão: ‘será que as pessoas estão votando com qualidade?’. Na análise do acadêmico, as crianças “não são educadas politicamente, porque não há uma disciplina [na escola] que ensine as pessoas serem cidadãs”. Acrescenta ainda: “nada que as ensine a terem conhecimento político, consequentemente, interferindo  na qualidade do voto”.    

 

Acadêmico: Naji Samaha.
Tema: Diáspora Palestina a partir da poesia de Mahmoud Darwish e da música de Marcel Khalifa.
Apresentação:

Para compreender a temática, o acadêmico Naji Samaha apresenta a história do poeta Mahmoud Darwish, que está intimamente relacionada com a criação do Estado de Israel. Darwish foi obrigado a sair da Palestina, da mesma forma que aconteceu (e acontece) com grande parte da população local, representando mais de 1 milhão de pessoas em situação de refúgio pelo mundo. No caso do poeta, o Líbano se tornou seu novo lar. 

Por isso, a poesia se tornou uma forma de resistência contra as atrocidades que acometem diariamente o povo palestino. A crítica de Mahoud Darwish se resume da seguinte forma: “Não sei quem vendeu a pátria, mas sei quem pagou o preço”. Já Marcel Khalifa busca, por meio da música, acompanhado do seu instrumento musical, o alaúde, propagar a ânsia do povo palestino de voltar à pátria.

 

Acadêmico: Sergio Junior.
Tema 01: Fake News: um vírus que mata. 

Tema 02: Um grito à igualdade: a trajetória e atuais desafios das mulheres para a conquista de Direitos.
Apresentação:

Durante a pandemia, a Fake News, como explica o acadêmico Sergio Junior, causou muito medo nas pessoas. Além do caos e do pânico que isso gerou na sociedade como um todo. Exemplo disso foi a constante procura dos cidadãos por suprimentos nos mercados, para poder atravessar a covid-19, na segurança dos seus lares. 

O Direito, durante a pandemia, foi uma ferramenta essencial para regulamentar o período de quarentena, principalmente, o que fecha e o que abre de estabelecimentos comerciais. Para sustentar a pesquisa, o acadêmico aplicou um questionário voltado para o público interno do UniBrasil, especificamente aos funcionários de 35 a 60 anos, para que identificassem o que consideravam notícia falsa e verdadeira. A partir da análise dos dados, notou-se que 90% das pessoas não sabiam identificar uma fake news. 

“Somos uma comunidade que propaga o saber. No entanto, os próprios funcionários não têm a mesma capacidade instrutiva que os acadêmicos recebem diariamente, revelando as desigualdades educacionais”, enfatiza o estudante Sergio Junior, em apresentação do projeto de iniciação. Como forma de dirimir a problemática dentro da instituição de ensino, o aluno desenvolveu uma cartilha para instruir os funcionários. 

Na outra pesquisa, intitulada de “Um grito à igualdade: a trajetória e atuais desafios das mulheres para a conquista de Direitos”, o acadêmico mostra que, apesar das vitórias durante as décadas, elas ainda sofrem “injustiças”. Ele recorda que houve diversos avanços legais que amparam o direito da mulher na sociedade. No entanto, enfatiza que há uma “ineficácia das políticas públicas para defender e informá-las; muito menos de como recorrer ao poder público, quando estas estão em situação de vulnerabilidade”, finaliza.

 

Acadêmica: Ana Laura Cesar.
Tema: A história e a importância do voto feminino no Brasil.
Apresentação:

“O voto é uma maneira de exercermos a cidadania”. É desta forma que a acadêmica Ana Laura Cesar, do 6º período do curso de Direito, integrante do Grupo PET, inicia a apresentação durante o EVINCI 2022, no UniBrasil. 

Ela recorda que o voto é uma cláusula pétrea. Ou seja, não pode ser mudada por emenda parlamentar, como explica a acadêmica. No entanto, por décadas, somente os homens tinham esse direito, e as mulheres eram privadas de exercer o direito ao voto.  

Após inúmeras lutas, no final do século XIX, deu-se início ao fortalecimento de movimentos feministas, que ganhavam espaço e notoriedade social. Esta representatividade passava a reivindicar o direito de educação formal às mulheres e de votação.

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