Lugar de mulher é no laboratório, realizando pesquisa científica

Egressa de Biomedicina desenvolve tese de doutorado voltada para o tratamento de doenças inflamatórias intestinais

 

Andressa Pacheco Czaikovski é doutoranda da UFPR, no Programa em Microbiologia, Parasitologia e Patologia. Foto de arquivo pessoal.

Com apenas 23 anos de idade, Andressa Pacheco Czaikovski desenvolve a tese de doutorado voltada para o tratamento de doenças inflamatórias intestinais, por meio da avaliação da atuação dos macrófagos em larvas de zebrafish (considerado um modelo experimental com semelhança genética com os humanos).

Esta história de Andressa com a pesquisa científica teve início no ano de 2018, quando ingressou no ensino superior no curso de Biomedicina, do UniBrasil. De lá para cá, se envolveu com projetos científicos, tendo em vista a qualidade de vida da população.

Dentre os trabalhos que investigou, ela se debruçou a compreender os riscos dos problemas arteriais em pacientes atendidos no ambulatório de Nutrição da instituição. É uma pesquisa que realizou em parceria e supervisão da professora Rayana Maciel, responsável pelo Projeto de Análises Clínicas, e da orientadora de TCC, professora Liana Alves de Oliveira. O intuito de ambas era promover um tratamento mais adequado às pessoas.  

Já no trabalho de conclusão de curso (TCC), o estudo ao qual se dedicou estava focado em avaliar a qualidade de vida de pacientes atendidos em um hospital de dermatologia que é referência na região metropolitana de Curitiba. “É evidente o impacto físico e psicossocial que as enfermidades dermatológicas podem causar nos indivíduos acometidos. Logo, a avaliação da qualidade de vida de pacientes dermatológicos possibilitaria um maior conhecimento a respeito de sua adaptação à doença, além de auxiliar os profissionais da saúde nas escolhas de condutas terapêuticas”, explica a doutoranda.

Questionada sobre a importância das meninas e mulheres na ciência, em alusão a data que as homenageia, Andressa é enfática ao responder que é o caminho para que todas possam vencer os desafios impostos pela geração atual, alcançando, assim, a excelência na área.  

“É importante incentivarmos as meninas a conhecerem e a se dedicarem à ciência, pois é uma oportunidade de demonstrarem o próprio potencial e contribuírem com a sociedade”, analisa.  

 

Dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Ciências

Lute como uma menina! Esta expressão tem um alto valor simbólico para propiciar espaço, empoderamento e igualdade de direitos às mulheres e meninas, que anseiam conquistar novos cargos, ocupados, até algumas décadas atrás, majoritariamente por homens.

Tendo em mente romper barreiras e estigmas, a Assembleia Geral das Nações Unidas e a UNESCO instituíram, em 2015, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Ciências, celebrado no dia 11 de fevereiro.

Afinal, o intuito é reverter o cenário, no qual apenas 30% dos pesquisadores do mundo são mulheres, como aponta a pesquisa da ONU e UNESCO. A participação igualitária visa incentivar uma vida acadêmica, social e empresarial mais inclusiva para o público feminino, a partir de projetos que possam inseri-las nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática.  

É o caso do UniBrasil que propicia um maior acesso – e sua permanência – as jovens em projetos científicos. Este compromisso, aos poucos, minimiza os entraves enraizados na sociedade. A Escola de Saúde é um exemplo vivo de que as acadêmicas estão envolvidas em trabalhos científicos, a fim de assegurar qualidade de vida da comunidade, mas também respeito pelos projetos que desenvolvem.  

Nesta data, recorde-se das mulheres que deixaram o próprio legado no mundo, desde Marie Curie a Rosalind Franklin, e se pergunte qual a marca que você anseia deixar no planeta, por meio do seu trabalho e pesquisa.   

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