Maria Júlia Kovács ministra palestra sobre morte digna e morte indigna em Aula Magna da Escola de Saúde

A Aula Magna, coincidente com o Projeto UniBrasil Futuro, realizada na noite de quinta-feira, 22 de agosto, marcou o início do segundo semestre para a Escola de Saúde do UniBrasil Centro Universitário e promoveu o desenvolvimento acadêmico por meio de uma profunda análise da atuação profissional no mundo do trabalho.

Com o apoio da Unidade de Pós-Graduação do UniBrasil, do Conselho Regional de Psicologia do Paraná e da Fundação Pró-Renal, o evento contou com a ilustre presença da professora doutora Maria Júlia Kovács, uma das maiores autoridades do país sobre “Morte indigna – distanásia versus Morte com dignidade: ortotanásia, cuidados paliativos”, tema da palestra.

Com a participação massiva de acadêmicos, docentes e integrantes da equipe diretiva do UniBrasil, Maria Júlia discorreu sobre conceitos da distanásia, que significa o prolongamento do processo de morrer com muito sofrimento, e que tem acontecido, por exemplo, em hospitais com alta tecnologia e UTIs ultra equipadas para pessoas que já não deveriam estar nesse tipo de tratamento. E também sobre a ortotanásia, conceito de morte com dignidade e que acontece nos programas de cuidados paliativos, cuja preocupação principal é o alivio e controle de sintomas, qualidade de vida e bem-estar da pessoa com doenças que a ameaçam e limitam a vida.

Se para a maioria de nós trata-se de questão difícil e dolorosa, há profissões que tem várias relações diante da morte quase como parte do dever de ofício, como é o caso dos profissionais de saúde. “A morte traz para os profissionais de saúde a possibilidade de entrar em contato com os seus processos de morte e finitude. Diariamente devem tomar decisões e, com frequência, sentem-se sozinhos, impotentes, com dificuldade para abordar familiares, que fazem perguntas constantes sobre a evolução do paciente”, enfatizou Maria Júlia.

Ainda de acordo com a palestrante, existem inúmeras doenças que hoje são crônicas e que demandam mais atividades e cuidados que tratamentos sofisticados, e para cuidar com eficiência é preciso estar excelentemente preparado. “Esse debate na graduação é de suma importância principalmente aos psicólogos e outros profissionais da saúde que tem interesse pela área e que possivelmente integrarão as futuras equipes de cuidados paliativos”, finalizou.

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