Dia mundial de Combate ao HIV: Professora de Enfermagem discorre sobre o assunto em dissertação de mestrado

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Em dissertação de mestrado, a professora de Enfermagem, Marlise Lima Brandão, do UniBrasil, discorre sobre “A epidemia HIV/Aids em adultos jovens em regional de saúde do Paraná, sob a ótica da Epidemiologia Crítica” (BRANDÃO, 2018), como meio de promover a prevenção e a educação em saúde, além de minimizar os estigmas relacionados à doença.

A pesquisa desenvolvida, sob a orientação dos docentes Dra. Maria Marta Nolasco Chaves e Dr. Jorge Vinicius Cestari Feliz, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), teve por objetivo questionar a precariedade de atenção à saúde de adultos jovens. A partir disso, desencadeou uma pergunta norteadora: “será esta fragilidade na atenção o que tem determinado o aumento no número de casos de HIV/Aids em adultos jovens?”. 

Em 1982, o HIV era definido como a “Doença dos 5Hs”, nomenclatura apresentada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), para designar as pessoas acometidas pelo vírus. No decorrer das décadas, falar sobre o assunto se tornou um tabu, criando empecilhos para a área de saúde realizar a testagem.

“A educação em saúde tem papel importantíssimo na minimização dos pré-conceitos e tem potencial para desmistificar o HIV, seja por meio da orientação sobre as formas de prevenção, sendo o preservativo ainda a melhor delas, seja promovendo a busca pelo diagnóstico precoce. Assim como, barrar a utilização de termos pejorativos, como aidético”, esclarece a docente, mestre em Enfermagem. 

Questionada sobre como controlar o HIV, a enfermeira explica que há vários medicamentos que atuam na prevenção do HIV, e ressalta que, os estudos para a cura da doença, ainda são incipientes.

“Há medicamentos que atuam na prevenção do HIV (pré-exposição ao vírus – PrEP e pós-exposição ao vírus – PEP), no entanto, eles são indicados para populações específicas e não substituem o uso do preservativo nas relações sexuais”, enfatiza Marlise. 

Por isso, a campanha “Dezembro Vermelho”, instituída pela Lei nº 13.504/2017, chama a atenção para a prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.  

Os interessados em conhecer a dissertação de mestrado na íntegra, acesse.

 

REFERÊNCIAS

BRANDÃO, M.L. A epidemia de HIV/Aids em adultos jovens em uma Regional de Saúde do
Paraná sob a ótica da Epidemiologia Crítica. 179f. 2018. Dissertação (Mestrado em
Enfermagem) – Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de PósGraduação em Enfermagem, Curitiba, Paraná, 2018.

BRANDÃO, M.L. et al. HIV/ Aids em mulheres jovens em uma regional de saúde do Paraná, Brasil.
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BRANDÃO, M.L. et al. A epidemia de HIV em adultos jovens na perspectiva da epidemiologia
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BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia PréExposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV. [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da
Saúde, 2022. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_profilaxia_prep.pdf>. Acesso
em: 30 nov. 2022.

LIMAS, F.M. et al. Análise espacial dos casos de HIV em adultos jovens e o acesso aos serviços
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<http://dx.doi.org/10.5380/ce.v26i0.72693>. Acesso em: 30 nov. 2022.

LUCCAS, D.S. et al. Campanhas oficiais sobre HIV/aids no brasil: divergências entre conteúdos e
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<http://dx.doi.org/10.5380/ce.v26i0.70729>. Acesso em: 30 nov. 2022.

 

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