Professora de Enfermagem orienta sobre os benefícios do autoexame de mama

90% dos casos de câncer de mama são reconhecidos no autoexame, segundo explica a profissional

Laboratório de Enfermagem do UniBrasil.

“O autoexame não é um diagnóstico, mas é importante porque é um sinal de alerta”. É desta forma que a professora do curso de Enfermagem do UniBrasil, Giseli Campos Gaioski Leal, começa a entrevista sobre os benefícios do autoexame.

Enfermeira há 17 anos, Giseli enfatiza que é primordial a mulher se “conhecer”. Mas, afinal, no que consiste esta avaliação do próprio corpo? Primeiramente, segundo explica a docente, é necessário a mulher se posicionar em frente ao espelho e se observar. Em seguida, para apalpar as mamas, coloque uma mão atrás do pescoço, e com a outra, percorra todo o seio com as pontas dos dedos. 

É um método simples, como orienta a profissional, mas eficaz para identificar qualquer anormalidade no corpo. “Qualquer nódulo ou caroço que aparece, não significa câncer de mama. Muitos são benignos. Até porque, são cistos sebáceos que podem ser tratados”, enfatiza. 

Se utilizando de materiais do laboratório de Enfermagem, a docente faz uma demonstração de como realizar o autoexame nas mamas. É uma prática que pode beneficiar as mulheres a detectar o câncer precocemente. De acordo com Giseli, este cuidado diário representa 90% dos casos reconhecidos por meio do autoexame. 

“Observe mudanças na pele. Se o seu mamilo é protuso, por exemplo, e ele passa a fazer uma retração, é um sinal de alerta”, explica a docente. Dentre os principais fatores de risco para desencadear o câncer de mama, Giseli elenca os principais: não ter filhos, a primeira gravidez após os 30 anos, menopausa após os 55 anos, o uso oral de anticoncepcional por muito tempo, reposição hormonal. Além de é claro: alimentação irregular, consumo de cigarro, sobrepeso, que estão, muitas vezes, relacionados a fatores ambientais, genéticos e/ou hereditários.

Ela deixa claro que, cada um dos itens anteriores, podem ser um fator de risco, mas não necessariamente podem desencadear na mulher. “[O Outubro Rosa] não é uma data comemorativa, mas sim de sensibilização, sendo uma forma de estimular as mulheres a realizarem o autoexame”, conclui. 

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